Quanto Custa a Gestão de Tráfego Pago? O Guia de Preços
Esta é, invariavelmente, a primeira pergunta de todo empresário antes de contratar um serviço de mídia paga. E é, compreensivelmente, a mais frustrante.
Você liga para uma agência e pergunta o preço, e quase sempre recebe a mesma resposta: "Depende."
Essa falta de clareza é a maior fonte do "déficit de confiança" no mercado de marketing digital. Parece que as agências estão escondendo o jogo, e você, o cliente, fica sem saber se é muito barato ou se é um roubo.
Como uma agência de performance sênior (Google Partner Premier e Meta Business Partner) focada em transparência, nosso objetivo com este guia é acabar com o mistério.
Vamos "abrir a caixa preta" e detalhar:
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Os dois custos que compõem seu investimento (o que você paga ao Google e o que você paga à agência).
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Os 4 modelos de precificação mais comuns do mercado (Fixo, Percentual, Híbrido, Performance).
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Os fatores que realmente influenciam o preço (e por que "barato" quase sempre sai caro).
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O que exatamente está incluído no fee de uma agência de elite.
Este é um guia de investigação comercial. Se você quer entender as diferenças entre os tipos de provedores, leia nosso guia. Para ver nossa estratégia completa, visite a página de Tráfego Pago.
Entendendo os 2 Fatores do Seu Investimento (Mídia vs. Gestão)
Primeiro, a definição mais importante. Seu "custo" com tráfego pago é dividido em duas partes distintas:
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Investimento em Mídia (ou "Verba"):
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O que é: O dinheiro pago diretamente às plataformas (Google, Meta, LinkedIn). É o valor que você "coloca" no leilão para que seus anúncios apareçam.
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Para quem vai: 100% para a plataforma (Google, Meta, etc.). A agência não toca nesse dinheiro.
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Taxa de Gestão (ou "Fee", "Honorários"):
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O que é: O valor pago à agência ou ao freelancer pelo serviço intelectual e estratégico. É o pagamento pela expertise, pelas horas de otimização, pela criação dos anúncios e pela análise dos dados.
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Para quem vai: 100% para a agência/parceiro.
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Quando você pergunta "quanto custa", você precisa saber de qual dos dois estamos falando. Uma agência séria sempre separa esses dois valores na proposta.
Parte 1: O Investimento em Mídia (Quanto vai para o Google/Meta?)
Vamos começar pela verba. Quanto você deve separar por mês para "dar ao Google"?
Existe um "Investimento Mínimo" para ter Resultados?
Sim, existe. E não é um número mágico; é um número estatístico.
As plataformas de anúncios (especialmente Google e Meta) operam com base em Inteligência Artificial (IA). Para a IA "aprender" quem é seu público-alvo e quais anúncios funcionam melhor, ela precisa de dados.
A regra de ouro do Meta Ads, por exemplo, é que uma campanha precisa de cerca de 50 conversões (sejam leads ou vendas) dentro de um período de 7 dias para sair da "fase de aprendizado" e começar a otimizar de forma inteligente.
Vamos fazer uma conta simples:
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Você vende um produto e seu Custo por Aquisição (CPA) alvo é de R$ 50,00.
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Para a IA otimizar, ela precisa de 50 vendas.
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50 vendas x R$ 50 (CPA) = R$ 2.500
Isso significa que você precisa de um orçamento de R$ 2.500 (em 7 a 10 dias) apenas para ensinar o algoritmo.
Recomendação da Hoogli: Embora tecnicamente seja possível anunciar com R$ 10/dia, nós não recomendamos iniciar uma estratégia séria de tráfego pago com menos de R$ 1.500 a R$ 3.000 por mês em investimento de mídia.
Qualquer valor abaixo disso não gera dados suficientes. A IA nunca aprende, o gestor trabalha "no escuro", e você acaba queimando dinheiro lentamente sem nunca atingir a performance ideal.
4 Fatores que Influenciam seu Investimento em Mídia
O "mínimo" é R$ 3.000, mas o "ideal" depende de 4 fatores:
1. Concorrência (Seu Setor):
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Baixa Concorrência: Você vende "bolos artesanais em Goiânia". O Custo por Clique (CPC) é baixo, talvez R$ 0,80.
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Alta Concorrência: Você é um "advogado tributário em São Paulo". O CPC é altíssimo, talvez R$ 40,00. Com R$ 100, a padaria compra 125 cliques. O advogado compra 2 cliques. O setor jurídico precisa de um orçamento de mídia muito maior para ter volume de dados.
2. Geografia (Onde você anuncia):
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Este é um ponto crucial que agências genéricas ignoram. O custo de anunciar em capitais é drasticamente maior.
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Exemplo (Mercado B2B): Anunciar "Software de Gestão" em São Paulo (SP) capital, onde a concorrência B2B é global, terá um CPC 5x a 10x mais caro do que anunciar o mesmo software em Goiânia (GO), um mercado focado em PMEs.
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Exemplo (Mercado B2G): Anunciar para o Setor Público em Brasília (DF) exige uma verba maior, pois a concorrência é qualificada e o LTV (Valor do Cliente) é altíssimo.
3. Plataforma Escolhida:
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Meta Ads (Facebook/Instagram): Geralmente tem o menor custo por clique/impressão, ideal para B2C e branding.
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Google Ads (Pesquisa): Custo médio, focado em intenção.
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LinkedIn Ads: De longe o mais caro. O CPC médio pode ser de R$ 20 a R$ 60. Por quê? Porque você pode segmentar "Diretores de TI de Bancos em São Paulo". O custo é alto, mas o LTV do cliente é milionário.
4. Seus Objetivos (Funil de Vendas):
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Branding (Topo de Funil): Campanhas de vídeo na Rede de Display. O custo é baixo (CPM), mas você precisa de um orçamento alto para gerar volume e reconhecimento.
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Vendas (Fundo de Funil): Campanhas na Rede de Pesquisa. O custo é alto (CPC), mas o orçamento pode ser menor, pois o foco é na conversão direta.
Parte 2: A Taxa de Gestão (Quanto Custa a Agência ou Freelancer?)
Aqui está o cerne da questão. Este é o valor que você paga pelo serviço. No mercado brasileiro, 4 modelos de precificação dominam.
Modelo 1: Taxa Fixa (Flat Fee)
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O que é: O modelo mais simples. Você paga um valor fixo por mês (ex: R$ 2.000), independentemente de quanto você investe em mídia ou de quantos resultados gera.
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Faixa de Preço Comum:
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Freelancer (Iniciante/Júnior): R$ 500 a R$ 1.500 / mês.
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Agência (Pequena/Média): R$ 1.500 a R$ 5.000 / mês.
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Prós:
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Previsibilidade: Você sabe exatamente quanto vai pagar. É ótimo para o fluxo de caixa de PMEs.
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Contras:
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Desalinhamento de Incentivos: A agência ganha o mesmo valor se você investir R$ 5.000 ou R$ 50.000. Ela não tem um incentivo financeiro direto para fazer você escalar.
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Risco no "Barato": Taxas fixas muito baixas (ex: R$ 500) são um sinal de alerta. Ninguém consegue fazer um trabalho estratégico (pesquisa, copy, design, otimização) por esse valor. É o modelo do "apertador de botões" que apenas "sobe" a campanha e a deixa rodar.
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Para quem serve: Empresas locais, PMEs com orçamentos de mídia baixos e fixos (até R$ 5.000/mês), ou para quem precisa de uma gestão de "manutenção".
Modelo 2: Percentual sobre o Investimento em Mídia (% of Ad Spend)
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O que é: O modelo mais tradicional e usado por grandes agências. A agência cobra uma porcentagem (ex: 15% a 25%) do valor que você investe em mídia.
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Faixa de Preço Comum: 10% a 30% do investimento em mídia.
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Agências Padrão: 20%
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Agências Sênior/Especializadas: 10-15% (sobre grandes volumes).
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Exemplo Prático:
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Você investe R$ 20.000 em mídia.
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A taxa da agência (20%) é de R$ 4.000.
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Seu custo total é de R$ 24.000.
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Prós:
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Alinhamento de Incentivos: A agência é incentivada a fazer você crescer. Quanto mais ROI você tem, mais você investe, e mais a agência ganha. É um modelo de parceria focado em escala.
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Contras:
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Risco de "Inflar" Verba: Em mãos erradas, uma agência pode sugerir aumentar o investimento apenas para aumentar o fee dela, mesmo que o ROI esteja caindo. (Uma agência séria, como a Hoogli, trava isso com metas de CPA e ROAS).
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Barreira de Entrada: A maioria das agências que usa esse modelo exige um investimento mínimo em mídia (ex: R$ 10.000/mês) para justificar o trabalho.
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Para quem serve: Médias e Grandes Empresas, E-commerces em escala, Startups (Scale-ups) e qualquer negócio com orçamento de mídia superior a R$ 10.000/mês.
Modelo 3: Modelo Híbrido (Fixo + Percentual)
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O que é: Considerado por muitos (incluindo nós) o modelo mais justo e equilibrado. A agência cobra um valor fixo (para cobrir os custos estratégicos e de equipe) + um percentual menor sobre o investimento.
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Exemplo Prático:
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Taxa Fixa: R$ 2.000 (para cobrir a estratégia, copy, design, etc.)
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Taxa Variável: + 10% sobre o investimento em mídia.
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Se você investir R$ 20.000: R$ 2.000 (fixo) + R$ 2.000 (10% de 20k) = R$ 4.000.
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Prós:
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O Melhor dos Dois Mundos: Garante que a agência seja paga pelo trabalho estratégico (o fixo), mas também seja incentivada a escalar (o percentual).
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Proteção para a Agência: O fixo garante que a agência possa operar mesmo se o cliente decidir pausar a mídia por um mês.
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Proteção para o Cliente: O percentual mais baixo (10% vs 20%) torna a escala mais barata.
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Para quem serve: A grande maioria das PMEs em crescimento e empresas de médio porte. É o modelo preferido da Hoogli para a maioria dos nossos parceiros.
Modelo 4: Baseado em Performance (Custo por Resultado)
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O que é: O modelo que soa "bom demais para ser verdade". O cliente não paga um fee. Ele paga um valor fixo por resultado gerado.
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Exemplos:
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R$ 50,00 por Lead Gerado (CPL).
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R$ 100,00 por Reunião Agendada (CPA).
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10% sobre Vendas Geradas (Revenue Share).
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Prós:
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Risco Zero (Aparente): Você só paga se tiver resultado.
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Contras (Os Riscos Ocultos):
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Exige Rastreamento Perfeito: Se seu site ou CRM falhar, a agência não recebe. Por isso, poucas agências sérias o oferecem para clientes "externos".
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Desalinhamento de Qualidade: Se a agência ganha por lead, o incentivo dela é gerar o máximo de leads, o mais barato possível. Isso quase sempre resulta em leads de péssima qualidade (ex: "Ganhe um iPhone", "Consultoria Grátis") que sobrecarregam sua equipe de vendas e não convertem.
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Perda de Controle da Marca: Para gerar volume barato, a agência pode usar táticas agressivas (clickbait) que "sujam" a sua marca.
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Para quem serve: Nichos muito específicos com funis 100% validados (ex: infoprodutos, leads de seguro, e-commerce) e onde a agência tem controle total, não apenas dos anúncios, mas das landing pages e do funil de vendas.
O que o Preço de uma Agência Sênior (como a Hoogli) Realmente Inclui?
Se um freelancer cobra três dígitos (modelo fixo) e uma agência cobra quatro dígitos (modelo híbrido), eles estão vendendo a mesma coisa?
Absolutamente não.
O "barato" de três dígitos é o preço do "apertador de botões". Ele vai executar. O preço de quatro dígitos de uma agência estratégica como a Hoogli é o preço de um time completo de especialistas focado em gerar ROI.
Ao contratar uma agência sênior, você não está pagando apenas pelo "tempo do gestor de tráfego". Você está pagando por:
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A Equipe Multidisciplinar (O Custo Embutido):
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Gestor de Tráfego Certificado: Focado 100% nas plataformas e otimizações.
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Copywriter Profissional: Que escreve os textos persuasivos dos seus anúncios.
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Designer Profissional: Que cria os criativos (imagens/vídeos) que convertem.
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Analista de BI/Dados: Que configura o rastreamento avançado (GTM, GA4, CAPI) e analisa os dados.
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Estrategista Sênior (Head/Diretor): Que supervisiona a estratégia, alinha com suas metas de negócio e faz as reuniões de performance. Um freelancer tenta (e falha) em ser essas 5 pessoas ao mesmo tempo.
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O "Arsenal" de Ferramentas (Licenças de Software): Uma agência séria investe milhares de reais por mês em tecnologia para dar suporte à sua conta:
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Ferramentas de Análise (SEMrush, Ahrefs): Para espionar concorrentes.
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Ferramentas de Otimização (Hotjar): Para analisar landing pages.
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Ferramentas de BI (Looker Studio): Para criar dashboards transparentes.
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A Expertise de Parceria (Google Partner Premier / Meta Partner):
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O selo de Google Partner Premier, por exemplo, é reservado aos 3% de agências de maior performance no país. Isso nos dá acesso a suporte técnico direto do Google (para resolver problemas de bloqueio em horas, não em semanas) e a treinamentos beta que freelancers não têm.
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A Mitigação de Risco (O "Efeito Ônibus"): Se um freelancer fica doente ou tira férias, suas campanhas param. Em uma agência, se o seu gestor sai, outro profissional do mesmo nível assume, seguindo os processos documentados. Você contrata a Hoogli, não um indivíduo.
Qual o Próximo Passo?
Agora que você entende os modelos de preço, o próximo passo é saber como auditar uma proposta.
Ou, se você está pronto para receber uma proposta transparente e baseada em ROI:
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